Desde algum tempo,que em competição na totalidade das divisões,os iscos são fornecidos pela federação (fppdam) na altura das provas.Os atletas na viagem até ao pesqueiro,têm que descascar cerca de 2-2,5 kgs normalmente de ameijoa.Este trabalho é feito utilizando por exemplo um coador (conforme a imagem) com a finalidade de libertar a água da ameijoa, simultâneamente ameijoa essa polvilhada com sal ,de forma a ,rápidamente quanto possível ,adquirir alguma consistência,para se iscar melhor.A ameijoa só por si,é difícil de tomar sal,comparado com outros iscos.Composição química aproximada (g/100 g):Humidade 81,1%,Gordura 0,9%,proteína 11,7%,cinza 1,0%)-Como vemos a ameijoa tem uma percentagem elevada de humidade!Para se iscar convenientemente,adquirir alguma consistência que não permita fácilmente o peixe retirá-la do anzol ,é necessária a utilização do sal. O papel do sal neste processo ,único aditivo permitido em competição,é absorver a humidade da ameijoa,transmitindo-lhe rigidez,ao mesmo tempo actuando como conservante,atrasando o processo de decomposição de um corpo animal (neste caso da ameijoa)que se inicia assim que morre ou se descongela.O coador serve ao mesmo tempo para permitir a saída da água de uma forma tão rápida quanto possível.Ontem a 1ª divisão da A.A.P foi fazer um treino a Sines com vista ao campeonato da primeira divisão a realizar em Setembro em Sines,fui convidado por eles para os acompanhar,e aqui está na imagem o João Santos e o Armindo Vaz descascando a ameijoa logo pela manhã, enquanto navegáva-mos para o pesqueiro(click na imagem para melhor visualização).Até já.
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