Iscos 7-Caranguejo vivo

A minha experiência com caranguejo resume-se e só a pesca da dourada em Setúbal em barco fundeado na época dela,mas pode ser utilizada com sucesso também á Corvina nomeadamente no estuário do Tejo.O caranguejo utilizado é o normal, duro e bem rijo,compramos normalmente às sacas,ou quem tem paciência terá do apanhar á mão, pois a lei não permite outra forma.O melhor é sempre o caranguejo mole mas sempre dificil de arranjar ou apanhar.Para iscar é de diversas formas,conforme a disposição nesse dia.1-Caranguejo grande,normalmente isco as fêmeas( por baixo do caranguejo os machos acabam em V e as fêmeas são arredondadas).Porquê? as fêmeas normalmente estão ovadas quando abrimos o caranguejo está cor de laranja,e o peixe prefere tudo aquilo que esteja ovado.Começo com uma tesoura forte por cortar a volta do caranguejo as patas todas.Depois corto a carapaça de cima retirando-a com cuidado sem ferir a pele que protege por baixo da carapaça.Depois com anzol grande por exemplo um nº 18-20 da Hayabusa H FSK 130 enfia-se por um dos buracos abertos e faz-se sair com cuidado por cima ou para o meio do caranguejo-pode-se atar ou não com fio elástico para conseguir uma melhor consistência no anzol e prisão,depende se a pesca está mais de espera(aconselho atar) ou se elas estão lá em baixo e assim que cai lá o caranguejo atacam .Outra forma, com caranguejo mais pequeno, corta-se as patas deixando apenas duas traseiras,volta-se com a tesoura a cortar ao meio o caranguejo,e se for caso disso novamente ao meio cada uma das partes e isca-se assim com cuidado dois ou três bocados( levando um bocado uma pata), com a opção ou não de atar com fio elástico.É necessário algum cuidado para iscar o caranguejo para ele não perder alguma consistência visto termos partido tudo.Caranguejos mais pequenos podem também ser iscados vivos, colocando o anzol lateralmente na zona das patas,e saindo por outra com cuidado sem o matar,mas nunca obtive muitos resultados com ele iscado assim.Até já.